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Sem manutenção e alvo de vândalos, chafariz na praça Ramos para de funcionar
EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
O tradicional chafariz da
praça Ramos de Azevedo, no
vale do Anhangabaú, centro
de São Paulo, está desligado.
De acordo com a Subprefeitura da Sé, a central de energia elétrica que abastece a
fonte foi depredada, assim como os banheiros públicos que
ficam próximos, e precisa ser
recuperada.
A subprefeitura estuda se
vai fazer uma licitação para
contratar uma empresa para
recuperar a central ou se o
serviço pode ser feito por departamentos da própria prefeitura -no caso, o Ilume
(Departamento de Iluminação Pública), da Secretaria de
Serviços.
O chafariz foi instalado na
década de 1920. Chegou a São
Paulo com um lote de esculturas inspiradas em óperas do
compositor campineiro Carlos Gomes (1836-1896).
Na década de 1950, o chafariz foi abastecido pelo prefeito Adhemar de Barros com
água da Fontana di Trevi, de
Roma, que serviu de inspiração para a obra.
Na época, o chafariz foi
apelidado pela população de
"fonte dos desejos", dando
início a outro fato pitoresco
da capital.
Uma das obras instaladas
próximas ao chafariz da praça, ao lado da escada que leva
ao Teatro Municipal, tem um
dos dedos gasto.
Isso porque, diz a lenda urbana, se você fizer um pedido
ao tocar o dedo da estátua, o
desejo se realizará. De tanto
que o dedo da estátua foi tocado, teve de ser trocado, na década de 1970.
A manutenção daquela
área era feita pelo BankBoston até 2006, quando o banco
foi comprado pelo Itaú e não
renovou o convênio com a
prefeitura.
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