São Paulo, domingo, 17 de maio de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Sem manutenção e alvo de vândalos, chafariz na praça Ramos para de funcionar

EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

O tradicional chafariz da praça Ramos de Azevedo, no vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, está desligado.
De acordo com a Subprefeitura da Sé, a central de energia elétrica que abastece a fonte foi depredada, assim como os banheiros públicos que ficam próximos, e precisa ser recuperada.
A subprefeitura estuda se vai fazer uma licitação para contratar uma empresa para recuperar a central ou se o serviço pode ser feito por departamentos da própria prefeitura -no caso, o Ilume (Departamento de Iluminação Pública), da Secretaria de Serviços.
O chafariz foi instalado na década de 1920. Chegou a São Paulo com um lote de esculturas inspiradas em óperas do compositor campineiro Carlos Gomes (1836-1896).
Na década de 1950, o chafariz foi abastecido pelo prefeito Adhemar de Barros com água da Fontana di Trevi, de Roma, que serviu de inspiração para a obra.
Na época, o chafariz foi apelidado pela população de "fonte dos desejos", dando início a outro fato pitoresco da capital.
Uma das obras instaladas próximas ao chafariz da praça, ao lado da escada que leva ao Teatro Municipal, tem um dos dedos gasto.
Isso porque, diz a lenda urbana, se você fizer um pedido ao tocar o dedo da estátua, o desejo se realizará. De tanto que o dedo da estátua foi tocado, teve de ser trocado, na década de 1970.
A manutenção daquela área era feita pelo BankBoston até 2006, quando o banco foi comprado pelo Itaú e não renovou o convênio com a prefeitura.


Texto Anterior: Médicos ainda recomendam adiar viagem ao exterior
Próximo Texto: Educação: Secretaria de SP distribuirá jornais nas escolas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.