DA AGÊNCIA FOLHA

Prefeituras citadas no relatório da CGU (Controladoria Geral da União) por irregularidades na aplicação de verbas do Ministério da Integração Nacional para desastres afirmaram que os problemas já foram sanados.
Segundo o relatório, a cidade de Canavieira (PI), atingida por chuvas, recebeu, em 2005, R$ 254 mil do ministério e foi citada pela não-execução das obras. O secretário de Obras, Gean Carlleto, disse que o recurso não foi liberado em 2005 e a que a ponte já foi feita.
A cidade de Itabaiana (PB) recebeu R$ 600 mil para a reconstrução de casas, após enchente em 2005. Segundo o relatório, a verba não foi aplicada em sua totalidade. A prefeitura afirmou que as 69 casas foram construídas e os R$ 1.400 que sobraram, devolvidos.
A cidade de São Jerônimo (RS) recebeu R$ 35 mil para construção de rede de água. Aparece no relatório por não ter executado a obra no prazo. O secretário da Administração, Andrew Carvalho Pinto,disse que a obra foi feita depois por "problemas burocráticos na liberação do recurso".
A Prefeitura de Conceição da Barra (ES), cujo problema encontrado foi a ausência de documento que homologa o decreto de calamidade pública, negou a irregularidade em defesa feita após a fiscalização.
A Prefeitura de Marabá (PA) negou as irregularidades apontadas pela CGU. Segundo o relatório, houve improbidade na constituição do processo licitatório e divulgação restrita.
De acordo com o secretário de Comunicação, Agenor Garcia, apenas uma empresa participou da licitação porque "há uma única empresa capaz de realizar as obras de pavimentação no Pará". Segundo ele, a licitação foi publicada no "Diário Oficial" e as obras foram feitas.
A Folha deixou recados nas prefeituras de Araguapaz (GO) e Nova Russas (CE), mas não obteve resposta. (CA e SF)


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