São Paulo, sexta-feira, 17 de junho de 2011

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OAB reduz em 20% as questões do exame

Número de questões cai de 100 para 80 na 1ª fase e de 5 para 4 na segunda

Redação e duração, de cinco horas, foram mantidas; alto índice de reprovação é um dos motivos da mudança

ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

O novo exame nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que está com as inscrições abertas, terá uma redução de 20% no número de questões em relação aos testes anteriores.
Passará de cem perguntas, na primeira fase, para 80. Na segunda fase, a prático-profissional, também haverá redução de cinco para quatro questões discursivas -a redação foi mantida.
O tempo para respondê-las continuará o mesmo: cinco horas. Um dos motivos para a mudança, admitem os advogados, é o índice de reprovação nos exames anteriores, superiores a 80%.
"Um dos pleitos dos examinandos, dos bacharéis, era que prova era muito longa, muito cansativa para se fazer em cinco horas. Eles vão ter o mesmo tempo para resolver menos questões", afirmou o vice-presidente da comissão do exame, Edson Cosac Bortolai. "Dá mais tempo para pensar."
O professor Luiz Flávio Gomes, presidente de uma rede preparatória para concursos, diz que essa era uma das principais queixas.
"Os candidatos reclamavam muito da quantidade. Não dava tempo de raciocinar, com tranquilidade, quando se trata de cem questões. Vejo como prudente essa mudança."
Ainda conforme Bortolai, o nível de dificuldade das perguntas será semelhante ao dos exames anteriores. Um quarto de questões fáceis, um quarto de difíceis e outros dois quartos de nível médio.
As inscrições custam R$ 200 e vão até o dia 26. Sem ser aprovado no exame, o bacharel em direito não pode advogar no Brasil.
Também podem participar do teste os estudantes. Mas só aqueles que cursam o último ano podem se inscrever na Ordem, se aprovados.


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