FELIPE SELIGMAN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, mandou soltar na noite de anteontem 18 pessoas acusadas de pertencer a uma suposta quadrilha chefiada por um delegado da Polícia Civil paulista e especializada em vender CNHs (carteira nacional de habilitação) falsas.
Além do delegado Juarez Pereira Campos, o suposto chefe do esquema, e sua mulher, Ana Lúcia Máximo, também foram soltos José Antonio Gregório da Silva, Ademar Quadro Fernandes, Aparecido da Silva Santos, Elaine Gavazzi, Fernando José Gomes, Flávio Almeida Fernandes, Johnson Benedito de Paula, Marcelo Pires Felizzi, Marcos Vinícius Coelho, Maria Ângela Ferreira Almeida, Mauro Pereira Lobo, Miguel Antônio Pereira, Paulo Luiz Batista, Rosana Maria Gerotto, Ulisses da Silva Leite e Vanessa Santos Silva.
Eles estavam presos sob acusação de integrar uma quadrilha que funcionava na Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) de Ferraz de Vasconcelos (Grande SP).
Para Mendes, "a prisão preventiva foi decretada de forma genérica para todos os denunciados, apresentando os mesmos fundamentos para justificar a custódia cautelar".
Segundo a investigação, os acusados venderam por dois anos cerca de 1.300 CNHs por até R$ 1.800.


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