São Paulo, domingo, 17 de julho de 2011

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EUCLYDES BUENO FILHO (1918-2011)

O general e a metralhadora

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Tal qual o pai, dois irmãos e um cunhado, o curitibano Euclydes Bueno Filho foi militar. Amava a pátria com fervor, segundo a família, e sentia grande orgulho da carreira que teve no Exército, onde chegou a general de brigada.
Devido às transferências frequentes do pai, também general, morou em várias cidades antes de acabar no Rio de Janeiro fazendo a Escola Militar do Realengo. Formou-se no fim dos anos 30, na mesma turma de João Figueiredo, amigo seu que viria a presidir o país de 1979 a 1985.
Integrou a cavalaria e depois entrou para o IME (Instituto Militar de Engenharia). Formado engenheiro mecânico e de armamento, trabalhou no projeto da metralhadora INA, que passaria a ser usada pelas Forças Armadas.
Após entrar para a reserva, trabalhou como engenheiro em usina e indústria de automóveis, em São Paulo.
Apaixonado por informática, aos 65 formou-se em computação pelo Mackenzie.
Muito ativo, dava consultorias e ainda trabalhava no projeto de restauração de monumentos, como o da estátua de Duque de Caxias, no centro da capital paulista.
Chegou a ser nomeado pela Sociedade Veteranos de 1932 - MMDC como o coordenador-geral do Obelisco.
Rigoroso, gostava de tudo certinho. Sua braveza era só aparente, conta a família.
Morreu na quarta, aos 92, de complicações de um infarto. Deixa viúva, Marivia, com quem se casou há 25 anos, dois filhos do primeiro casamento, quatro netos e sete bisnetos. Haverá missa do sétimo dia na terça, às 18h45, na paróquia Sta. Teresinha, em Higienópolis, SP.

coluna.obituario@uol.com.br


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