São Paulo, terça-feira, 17 de agosto de 2004

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Mediação de conflitos ainda é pouco conhecida

DA REPORTAGEM LOCAL

A mediação de conflitos é uma alternativa para partes que precisam resolver um problema e não têm interesse em recorrer aos meios judiciais formais.
Ainda pouco difundida aqui no Brasil, a mediação é uma alternativa privada -além de extrajudicial- para solucionar um conflito, que pode estar ligado a questões comerciais, cíveis e de família.
Para que alguém possa atuar como um mediador, não é necessário ser advogado ou bacharel em direito. É preciso apenas passar pelos cursos de mediação oferecidos por entidades privadas reconhecidas.
Adolfo Braga Neto, presidente do Imab (Instituto de Mediação e Arbitragem do Brasil), afirma que o procedimento da mediação é bastante simples e inclui reuniões conjuntas ou separadas, dependendo do nível de entendimento das partes.
Na opinião de Luís Eduardo Scarabelli, juiz-adjunto do Juizado Especial Central de São Paulo, é preciso aperfeiçoar e difundir a mediação de conflitos.
"O juízo arbitral e de mediação precisa ser aperfeiçoado. Ele ainda não caiu no gosto popular. O povo brasileiro ainda depende muito do Judiciário. Ele quer ver uma resposta do juiz", afirmou o juiz-adjunto.

Diálogo
A mediadora Mariângela Franco Coelho afirma que o seu trabalho é basicamente ensinar as pessoas a dialogar para chegar a acordos.
Há dois anos ela realizou a mediação entre um casal recém-separado que disputava a companhia dos filhos nas férias.
"Outro dia encontrei o pai, que me disse que o acordo era respeitado até hoje", afirmou Coelho.


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