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Parentes de vítimas da TAM fazem ato em Congonhas
Eles lançaram manifesto com críticas à empresa
JOHANNA NUBLAT
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Parentes das vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM
tomaram, ontem à tarde, o saguão do aeroporto de Congonhas (zona sul de SP) para lembrar os dois meses da tragédia
-completados hoje. Eles protestaram contra a falta de informações sobre as causas do acidente e reclamaram do que
chamam de negligência da empresa e do governo federal.
Familiares das vítimas, que
passaram o final de semana
reunidos em São Paulo, lançaram um manifesto com as críticas e criaram uma associação.
Também discutiram a criação de um tribunal especializado em julgar acidentes aéreos.
A idéia será levada hoje à CPI
do Apagão Aéreo na Câmara.
Cerca de 150 pessoas levaram rosas ao aeroporto.
No manifesto, os familiares
dizem que a TAM dá informações desencontradas sobre o
caso e que ainda há "aeronaves
voando com problemas". A
TAM afirmou que trabalha para oferecer as informações necessárias às famílias e que realiza a manutenção dos aviões de
acordo com a legislação.
Está prevista para amanhã a
assinatura de um termo de
compromisso, mediado pelo
Ministério Público e pelo Estado, em que a TAM assegura alguns direitos às famílias, como
plano de saúde e ajuda psicológica por dois anos. Os parentes
pediam um plano vitalício.
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