São Paulo, sexta-feira, 17 de setembro de 2010

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CLAUDIO THEOTÔNIO LEOTTA DE ARAÚJO (1941-2010)

Médico psiquiatra e professor

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Aos 18 anos, Claudio Theotônio Leotta de Araújo se mudou para São Paulo decidido a se tornar médico. Na capital, o rapaz nascido em Botucatu e criado em Avaré (ambas no interior paulista), começou a fazer cursinho.
O sonho de se formar em medicina, porém, foi realizado em Minas Gerais. Claudio foi aprovado pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba.
Em 1967, após concluir os estudos, retornou a São Paulo para trabalhar. Nessa época, começou a ensinar química para alunos do ensino médio. No colégio onde lecionava, acabou conhecendo a professora de português Thelma, que viria a ser sua mulher. Casaram-se em 1971.
Como ela conta, a paixão do marido, além da medicina, era dar aulas. Claudio -que era filho de uma professora e de um funcionário da antiga Fepasa- foi professor da Faculdade de Direito da USP, da Academia de Polícia e do Mackenzie. Sua especialidade, como professor, era a medicina forense.
Como médico psiquiatra, teve consultório. Durante anos, também trabalhou no Conselho Penitenciário, emitindo pareceres para a soltura, ou não, de condenados.
Em 2004, teve de se afastar do trabalho devido a um câncer descoberto em 2000.
Notívago, adorava tocar piano e ouvir jazz.
Segundo Thelma, Claudio era um homem sério, às vezes um pouco distraído e que tinha atitudes peculiares diante das situações. "Brincava que ele era uma pessoa voltada para a filosofia", diz.
Ele morreu no sábado, aos 68, de câncer. Deixa viúva, três filhos e um neto. A missa de sétimo dia será hoje, às 10h, na igreja São José do Jardim Europa, em São Paulo.

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