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GUARULHOS
Corregedoria investiga policiais por extorsão
DA REPORTAGEM LOCAL
Após pedido feito pelo
Ministério Público de
Guarulhos, a Corregedoria
da Polícia Civil de São
Paulo abriu inquérito para
investigar um suposto caso de extorsão praticado
por três policiais civis do
7º Distrito Policial daquela cidade contra um integrante do PCC (Primeiro
Comando da Capital).
O Gaerco (Grupo de
Atuação Especial Regional
de Repressão ao Crime
Organizado) do Ministério Público de Guarulhos e
a Corregedoria querem saber se dois investigadores,
identificados como "Rui" e
"Chacrinha", e um delegado do 7º DP, cobraram R$
10 mil para não registrar
boletim de ocorrência
contra Edson Gonçalves
de Siqueira, o Gordinho,
conhecido por fornecer
armas à facção criminosa.
Grampo telefônico feito
pela Polícia Federal e autorizado pela Justiça no
celular de Gordinho, que
era investigado por tráfico
internacional de armas,
mostra que ele telefonou
no dia 8 de agosto para
comparsas e avisou que foi
detido sob a acusação de
ter mandado pôr fogo num
ônibus nos ataques do
PCC em maio.
"Estou com um policial
que vai me levar para o 7º
DP. Deu no papel a fita do
busão (sic). Agora estão
querendo em moeda. Os
caras me liberaram para
arrumar R$ 10 mil. Consegui R$ 2 mil. É o Rui e
aquele outro novinho que
era do Deic [Departamento Estadual de Investigações sobre o Crime Organizado], o Chacrinha",
afirma Gordinho na escuta
da PF, que o prendeu 17
dias depois.
O Gaerco quer enviar à
DAS (Divisão Anti-Sequestro) cópia da escuta
na qual Gordinho insinua
ter participado do seqüestro do repórter da TV Globo Guilherme Portanova.
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