São Paulo, quarta-feira, 17 de novembro de 2010

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LAÉRCIO MELOTTI (1929-2010)

Seu nome é uma ala da Zootecnia

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Existe hoje, no Instituto de Zootecnia de SP, uma ala de treinamento em pós-graduação com o nome do médico veterinário Laércio Melotti.
Na instituição, o pesquisador construiu boa parte da carreira e se aposentou.
Nascido no interior paulista, ele se mudou para a capital aos 11 para se tratar de uma doença óssea causada por um trauma na perna. Na Santa Casa, o menino passou um ano e meio engessado.
Quando a fase de recuperação se foi, o rapaz decidiu ficar na cidade e, no fim dos anos 50, começou a cursar medicina veterinária na USP.
Na mesma universidade, fez mestrado e doutorado e entrou para o Instituto de Zootecnia. Depois da aposentadoria, tornou-se professor da USP de Pirassununga.
Orientou alunos, participou de bancas de mestrado e doutorado e, como pesquisador, publicou 75 trabalhos.
Ele e a mulher, Clélia, viveram por anos em Americana (SP). Ela lembra que o marido recebeu homenagem em SP como professor do ano.
Em casa, Laércio adorava passar horas distraído no cantinho que montara, uma oficina de marcenaria.
Era piadista e quando os amigos o telefonavam para saber como ele estava de saúde, era ele quem animava o interlocutor. Conviveu sete anos com um câncer agressivo que atingiu três órgãos.
Há poucos anos, realizou o sonho de conhecer Bolonha, na Itália, cidade de seu pai.
Morreu em 16 de outubro, aos 80. Deixa viúva, cinco filhos (todos médicos) e seis netos. A missa de 30º dia será amanhã, às 19h30, na paróquia de São Benedito, na rua Paraíba, 193, em Americana.

coluna.obituario@uol.com.br


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