|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
LAÉRCIO MELOTTI (1929-2010)
Seu nome é uma ala da Zootecnia
ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
Existe hoje, no Instituto de
Zootecnia de SP, uma ala de
treinamento em pós-graduação com o nome do médico
veterinário Laércio Melotti.
Na instituição, o pesquisador construiu boa parte da
carreira e se aposentou.
Nascido no interior paulista, ele se mudou para a capital aos 11 para se tratar de
uma doença óssea causada
por um trauma na perna. Na
Santa Casa, o menino passou
um ano e meio engessado.
Quando a fase de recuperação se foi, o rapaz decidiu
ficar na cidade e, no fim dos
anos 50, começou a cursar
medicina veterinária na USP.
Na mesma universidade,
fez mestrado e doutorado e
entrou para o Instituto de
Zootecnia. Depois da aposentadoria, tornou-se professor da USP de Pirassununga.
Orientou alunos, participou de bancas de mestrado e
doutorado e, como pesquisador, publicou 75 trabalhos.
Ele e a mulher, Clélia, viveram por anos em Americana
(SP). Ela lembra que o marido recebeu homenagem em
SP como professor do ano.
Em casa, Laércio adorava
passar horas distraído no
cantinho que montara, uma
oficina de marcenaria.
Era piadista e quando os
amigos o telefonavam para
saber como ele estava de saúde, era ele quem animava o
interlocutor. Conviveu sete
anos com um câncer agressivo que atingiu três órgãos.
Há poucos anos, realizou o
sonho de conhecer Bolonha,
na Itália, cidade de seu pai.
Morreu em 16 de outubro,
aos 80. Deixa viúva, cinco filhos (todos médicos) e seis
netos. A missa de 30º dia será
amanhã, às 19h30, na paróquia de São Benedito, na rua
Paraíba, 193, em Americana.
coluna.obituario@uol.com.br
Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Acusados de agressão na Paulista colecionam "expulsões" de escolas Índice | Comunicar Erros
|