São Paulo, sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Enterro de coronel reúne 200 pessoas

CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cerca de 200 pessoas se reuniram ontem pela manhã, no cemitério Gethsêmani (Morumbi), para o enterro do comandante da Polícia Militar na zona norte, o coronel José Hermínio Rodrigues, 48, assassinado com seis tiros. Os secretários de Estado Ronaldo Marzagão (Segurança Pública) e Luiz Antonio Marrey (Justiça) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM) acompanharam a cerimônia em silêncio.
Os uniformes dos representantes da PM e dos Bombeiros predominaram no cortejo.
O único som que se ouvia era o choro da mãe do coronel, Angelina Gomes Carvalho. Entre os familiares, havia irmão, irmã, além da ex-mulher. O filho de Rodrigues, de 8 anos, não acompanhou o sepultamento.

Extermínio
O ouvidor das polícias de São Paulo, Antonio Funari Filho, foi o único a falar sobre o assassinato, ocorrido anteontem, na avenida Engenheiro Caetano Álvares (Mandaqui). O coronel estava de bicicleta; o assassino, em uma moto.
Funari Filho disse que "tudo indica" para uma execução de grupo de extermínio. Ele disse que o trabalho de Rodrigues vinha diminuindo os índices de violência e que os motivos "só podem ser profissionais".
Sobre a chacina que matou sete pessoas na zona norte horas depois do assassinato do coronel, ele disse que não descarta a ligação dos dois crimes. "Só vamos saber se foi uma coincidência, ou não, quando pegarmos o grupo de extermínio. Isso é mais um alerta do perigo. Esse pessoal não brinca em serviço", disse.


Texto Anterior: Governador diz que "chamam a atenção" mortes após assassinato de comandante
Próximo Texto: Barbara Gancia: Eu pertenço aos Hernandes
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.