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Enterro de coronel reúne 200 pessoas
CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cerca de 200 pessoas se reuniram ontem pela manhã, no
cemitério Gethsêmani (Morumbi), para o enterro do comandante da Polícia Militar na
zona norte, o coronel José Hermínio Rodrigues, 48, assassinado com seis tiros. Os secretários de Estado Ronaldo Marzagão (Segurança Pública) e Luiz
Antonio Marrey (Justiça) e o
prefeito Gilberto Kassab
(DEM) acompanharam a cerimônia em silêncio.
Os uniformes dos representantes da PM e dos Bombeiros
predominaram no cortejo.
O único som que se ouvia era
o choro da mãe do coronel, Angelina Gomes Carvalho. Entre
os familiares, havia irmão, irmã, além da ex-mulher. O filho
de Rodrigues, de 8 anos, não
acompanhou o sepultamento.
Extermínio
O ouvidor das polícias de São
Paulo, Antonio Funari Filho,
foi o único a falar sobre o assassinato, ocorrido anteontem, na
avenida Engenheiro Caetano
Álvares (Mandaqui). O coronel
estava de bicicleta; o assassino,
em uma moto.
Funari Filho disse que "tudo
indica" para uma execução de
grupo de extermínio. Ele disse
que o trabalho de Rodrigues vinha diminuindo os índices de
violência e que os motivos "só
podem ser profissionais".
Sobre a chacina que matou
sete pessoas na zona norte horas depois do assassinato do coronel, ele disse que não descarta a ligação dos dois crimes. "Só
vamos saber se foi uma coincidência, ou não, quando pegarmos o grupo de extermínio. Isso é mais um alerta do perigo.
Esse pessoal não brinca em serviço", disse.
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