São Paulo, sábado, 18 de fevereiro de 2006

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CARNAVAL

Agremiações ainda contam com atrações alternativas nas quadras

Escolas de samba fazem ensaios abertos

LUCAS NEVES
DA REPORTAGEM LOCAL

A uma semana do início do desfile do Grupo Especial de São Paulo, quem ainda quer ensaiar para não atravessar o samba nos dias de folia têm várias opções no circuito de quadras da capital.
O mais próximo que um ensaio pode se aproximar de um "pocket show" é no QG Acadêmicos do Tucuruvi (zona norte), projetado para entre 250 e 300 pessoas. O espaço tem apenas um bar, não é climatizado e não conta com camarote. Tampouco há estacionamento. Mas o luxo é garantido pela evolução conjunta da realeza (rainha e princesas) e da "plebe" (musa e miss simpatia), à frente de 230 ritmistas.
Aos que preferem multidões, o endereço indicado é a Unidos de Vila Maria (zona norte). Com 23 camarotes e três bares, o espaço comporta 10 mil foliões. Há um estacionamento ao lado da escola. Antes de ouvir o puxador Waguinho entoar a saga de personagens injustiçados ao longo da história, o público é saudado pela ala de compositores com sambas antigos e pagode.
Se a pedida é um programa que vá além do gênero inaugurado por Donga, os destinos são as quadras da Mocidade Alegre (zona norte), da Tom Maior (zona oeste) e da Gaviões da Fiel (centro). Na primeira, um grupo de balé folclórico brasileiro abre os ensaios. Já na Tom, antes de cair no samba, é possível curtir o rock-besteirol de uma banda que lembra os Mamonas Assassinas.
Na alvinegra do Bom Retiro, quando cessa a sinfonia de tamborins, um DJ entra em cena. Nas picapes, é a black music (rhythm and blues, soul, hip hop e rap) a estrela da trilha pós-samba.


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