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CARNAVAL
Agremiações ainda contam com atrações alternativas nas quadras
Escolas de samba fazem
ensaios abertos
LUCAS NEVES
DA REPORTAGEM LOCAL
A uma semana do início do desfile do Grupo Especial de São Paulo, quem ainda quer ensaiar para
não atravessar o samba nos dias
de folia têm várias opções no circuito de quadras da capital.
O mais próximo que um ensaio
pode se aproximar de um "pocket
show" é no QG Acadêmicos do
Tucuruvi (zona norte), projetado
para entre 250 e 300 pessoas. O espaço tem apenas um bar, não é
climatizado e não conta com camarote. Tampouco há estacionamento. Mas o luxo é garantido pela evolução conjunta da realeza
(rainha e princesas) e da "plebe"
(musa e miss simpatia), à frente
de 230 ritmistas.
Aos que preferem multidões, o
endereço indicado é a Unidos de
Vila Maria (zona norte). Com 23
camarotes e três bares, o espaço
comporta 10 mil foliões. Há um
estacionamento ao lado da escola.
Antes de ouvir o puxador Waguinho entoar a saga de personagens
injustiçados ao longo da história,
o público é saudado pela ala de
compositores com sambas antigos e pagode.
Se a pedida é um programa que
vá além do gênero inaugurado
por Donga, os destinos são as
quadras da Mocidade Alegre (zona norte), da Tom Maior (zona
oeste) e da Gaviões da Fiel (centro). Na primeira, um grupo de
balé folclórico brasileiro abre os
ensaios. Já na Tom, antes de cair
no samba, é possível curtir o rock-besteirol de uma banda que lembra os Mamonas Assassinas.
Na alvinegra do Bom Retiro,
quando cessa a sinfonia de tamborins, um DJ entra em cena. Nas
picapes, é a black music (rhythm
and blues, soul, hip hop e rap) a
estrela da trilha pós-samba.
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