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PARÁ
A embarcação transportava 1.920 toneladas do produto
Vazamento da balsa afundada em rio foi de 220 litros de óleo
da Agência Folha, em Belém
Vazaram 220 litros de óleo BPF
(derivado de petróleo usado em
caldeiras) da balsa Miss Rondônia, que afundou no dia 4 de fevereiro no rio Pará com 1.920 toneladas do produto.
A informação é de José Aires,
integrante da Comissão de Meio
Ambiente do Instituto Brasileiro
de Petróleo e indicado pelo Museu Emílio Goeldi para trabalhar
na equipe que estuda o impacto
ambiental do acidente.
A estimativa dos órgãos ambientais era que tinham vazado de
500 a 1.000 litros de BPF no dia 4
de março, durante a primeira tentativa de flutuação da balsa. O vazamento aconteceu por causa de
uma rachadura na carcaça da
bomba de sucção.
Segundo Aires, dos 220 litros,
140 foram recolhidos pelos mergulhadores que trabalharam no
resgate e 80 se espalharam pelo
rio. "É uma quantia insignificante
num local como aquele."
O rio Pará tem 20 km de largura
e sua profundidade varia de 4 a 30
metros. O cálculo da quantidade
de litros que escaparam foi feito
baseado no tamanho da rachadura na bomba e na vazão da mangueira utilizada na operação.
Multas
Mesmo com essas conclusões,
os técnicos do Museu Emílio
Goeldi irão recolher outras amostras de água e do solo da região
para chegar à conclusão final do
relatório.
Com a conclusão do estudo, a
Sectam (Secretaria Estadual de
Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente), que já autuou a Texaco
pelo acidente, pode estipular o valor da multa, que varia de R$ 100 a
R$ 10 mil.
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