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Para evitar demora, moradores decidem contratar profissional
DA REPORTAGEM LOCAL
A Associação de Amigos do
Jardim das Bandeiras, na zona
oeste de São Paulo, resolveu
chamar uma engenheira agrônoma por conta própria para
avaliar as condições das árvores no bairro.
"Nem chegamos a pedir para
a subprefeitura porque sabíamos que demorariam muito
para fazer. E também sabemos
que a subprefeitura sozinha
não dá conta", diz a presidente
da entidade, Lucila Lacreta.
Segundo ela, o estudo realizado -que mostra a existência
de árvores doentes, com cupins
e outras até mortas- será encaminhado para a prefeitura. Algumas das árvores com problemas ficam na praça Horácio Sabino -há eucaliptos cinqüentenários que estão doentes.
"Às vezes, chamamos umas
cinco vezes para conseguir
atendimento [em caso de pedidos individuais de podas]", diz.
De acordo com Lacreta, houve atendimentos que levaram
mais de três meses para ocorrer
-um dos mais demorados
ocorreu com uma árvore localizada na rua Penalva.
Um ano
Já o arquiteto Peter Wulf, da
Sociedade dos Moradores e
Amigos do Sumaré, afirma que
alguns pedidos levam mais de
um ano para serem atendidos.
É o caso de uma tipuana localizada na esquina da rua Duartina com a rua Catalão. "Ela está
muito alta, é um perigo."
Segundo ele, quando o morador "liga no 156 eles te dão um
prazo de 40 dias". "É uma incongruência entre o prometido
e a realidade", diz.
De acordo com ele, recentemente caiu uma paineira na esquina da rua Duartina com a
rua Dr. Paulo Viera. "A árvore
atravessou a rua. Por sorte, não
atingiu nenhum carro e ninguém se feriu."
Em 2005, o IPT (Instituto de
Pesquisas Tecnológicas) concluiu um estudo nas subprefeituras Sé, Pinheiros, Vila Mariana, Santo Amaro e Lapa. O resultado apontou que 915 árvores apresentavam risco de queda nos próximos dois anos.
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