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Taxistas de Congonhas agem como "segurança" contra concorrência ilegal
Em turmas, eles informam passageiros sobre os pontos de táxi oficiais
LUIS KAWAGUTI
DA REPORTAGEM LOCAL
Taxistas do aeroporto de
Congonhas, na zona sul de São
Paulo, se organizaram para agir
como "seguranças" contra aliciadores, que levam passageiros para táxis clandestinos ou
não-oficiais que agem na região. Por dia, 30 taxistas voluntários, que se dividem em três
turnos de cinco horas, interrompem as negociações dos aliciadores para informar aos passageiros onde fica o ponto de
táxi oficial.
O serviço começou a funcionar domingo. Os taxistas vestem coletes pretos com a frase:
"Táxi comum; posso ajudar?".
Eles não têm autorização para
impedir que os aliciadores -ou
"arrastadores", como são conhecidos no aeroporto- abordem os passageiros. Porém, ao
ver a negociação, se aproximam
para anunciar o serviço oficial.
Segundo Nilton Gusmão, da
Associação dos Motoristas de
Táxi do Aeroporto de Congonhas, pelo menos 22 arrastadores atuam no aeroporto. Segundo ele, os "arrastadores" abordam os passageiros no desembarque prometendo preços baixos e os levam para táxis que
não pertencem ao ponto oficia
e que ficam parados no estacionamento do aeroporto.
"Aliciadores" que não se
identificaram disseram que o
ponto de táxi oficial não consegue atender todos os passageiros. A prefeitura informou que
a prática é ilegal e que em fevereiro 11 táxis clandestinos foram apreendidos na região.
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