São Paulo, terça-feira, 18 de março de 2008

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Taxistas de Congonhas agem como "segurança" contra concorrência ilegal

Em turmas, eles informam passageiros sobre os pontos de táxi oficiais

LUIS KAWAGUTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Taxistas do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, se organizaram para agir como "seguranças" contra aliciadores, que levam passageiros para táxis clandestinos ou não-oficiais que agem na região. Por dia, 30 taxistas voluntários, que se dividem em três turnos de cinco horas, interrompem as negociações dos aliciadores para informar aos passageiros onde fica o ponto de táxi oficial.
O serviço começou a funcionar domingo. Os taxistas vestem coletes pretos com a frase: "Táxi comum; posso ajudar?". Eles não têm autorização para impedir que os aliciadores -ou "arrastadores", como são conhecidos no aeroporto- abordem os passageiros. Porém, ao ver a negociação, se aproximam para anunciar o serviço oficial.
Segundo Nilton Gusmão, da Associação dos Motoristas de Táxi do Aeroporto de Congonhas, pelo menos 22 arrastadores atuam no aeroporto. Segundo ele, os "arrastadores" abordam os passageiros no desembarque prometendo preços baixos e os levam para táxis que não pertencem ao ponto oficia e que ficam parados no estacionamento do aeroporto.
"Aliciadores" que não se identificaram disseram que o ponto de táxi oficial não consegue atender todos os passageiros. A prefeitura informou que a prática é ilegal e que em fevereiro 11 táxis clandestinos foram apreendidos na região.


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