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ENSINO SUPERIOR
Parte dos docentes e funcionários da USP, Unesp e Unicamp pára
DA REPORTAGEM LOCAL
Parte dos professores e
funcionários da USP, Unesp
e Unicamp fizeram ontem
uma paralisação para expor
suas reivindicações salariais
e pedir a revogação de medidas tomadas pela gestão José
Serra (PSDB). Não há previsão de novos protestos hoje.
O movimento estudantil
apóia as reivindicações.
Segundo a assessoria de
imprensa da USP, no campus
da zona oeste de São Paulo
houve paralisação parcial na
ECA (Escola de Comunicação e Artes) e na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas). Também não funcionaram o restaurante universitário nem o
ônibus circular.
Além disso, um grupo de
50 estudantes invadiu uma
reunião no anfiteatro para
expor as reivindicações.
Na Unicamp, a reitoria
contabilizou uma abstenção
de 8% nas aulas. Também
houve registro de paralisação na Unesp.
O Fórum das Seis (que
reúne representantes de docentes, funcionários e alunos
das três universidades) pede
reajuste salarial de 3,15%,
mais a incorporação de parcelas que variam segundo o
contrato do professor.
A entidade também quer
que o governo José Serra revogue decretos publicados
no início do ano, que cria a
Secretaria de Ensino Superior e que coloca as universidades em um novo sistema
de gerenciamento de recursos, entre outros. O movimento afirma que a intenção
do governo é cercear a autonomia das instituições.
Outra bandeira defendida
pelo Fórum das Seis é o aumento do investimento em
educação no Estado.
Outro lado
O presidente do Cruesp
(entidade que reúne os reitores e é responsável pela negociação salarial), José Tadeu Jorge, afirmou que recebeu as reivindicações do Fórum das Seis e que haverá
uma nova reunião entre as
duas partes em maio.
A reportagem deixou recado no celular da assessoria de
imprensa da Secretaria Estadual de Ensino Superior,
mas não obteve resposta até
o fechamento desta edição.
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