São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 2005

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MARINHA

No RJ, rompimento em tubulação de vapor deixa dez feridos em navio brasileiro

Explosão em porta-aviões mata militar

Luciano Santos/Folha Imagem
O São Paulo fundeado na baía de Guanabara depois do acidente


SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO

Um tripulante morreu e outros dez ficaram feridos após a explosão de uma tubulação de vapor no porta-aviões São Paulo. O acidente foi às 10h30. O navio fazia exercícios militares a 20 km ao sul da ilha Rasa, próximo à entrada da baía de Guanabara, no Rio.
Segundo nota oficial da Marinha, a explosão foi causada pelo rompimento de uma rede de alta pressão ligando a caldeira ao sistema de lançamento de aviões a explosão numa das praças de máquinas do porta-aviões.
Segundo familiares dos tripulantes, o navio havia deixado o Rio na madrugada de ontem em direção a Santos.
No acidente, o terceiro-sargento Anderson Fernandes do Nascimento morreu no navio. Dos dez feridos, três -os cabos Daniel Pires de Andrade, José Roberto da Silva Bahia e Erivelton dos Santos Coelho- estão internados em estado grave no Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins (zona norte do Rio). Eles foram levados de helicóptero para o hospital. Um cabo e um marinheiro também foram internados no local. Cinco feridos, cujo quadro foi considerado "sem gravidade", permaneciam no navio até ontem.
A Marinha vai realizar uma perícia no porta-aviões, que tem capacidade para 1.030 tripulantes.
O São Paulo foi comprado da França em 2000 e reformado. Construído em 1963, era considerado obsoleto e substituiu o Minas Gerais, dos anos 40, vendido em 2002 para uma empresa de eventos e navegação chinesa.


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