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Diretores rebatem colegas que apoiam PM na USP
DA REPORTAGEM LOCAL
Para rebater um manifesto
de apoio à permanência da Polícia Militar na USP assinado
por 38 dirigentes, outros nove
diretores apresentaram ontem
à reitora, Suely Vilela, um documento que repudia a presença dos policiais no campus.
Entre os signatários estão os
diretores da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), da Faculdade
de Educação e da ECA (Escola
de Comunicações e Artes).
O primeiro documento foi
assinado pelos diretores da Poli
(Escola Politécnica), da Faculdade de Direito, da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) e da FEA (Faculdade de
Economia, Administração e
Contabilidade), entre outros.
Eles consideraram justificável
a presença da força policial no
campus para o cumprimento
de ordem judicial.
A reitora solicitou a ação da
PM por meio de um pedido judicial de reintegração de posse,
para que prédios não fossem
obstruídos por grevistas -funcionários de USP, Unicamp e
Unesp reivindicam reajuste
maior, entre outros pontos.
No dia 9, houve confronto
entre policiais e manifestantes,
dentro da Cidade Universitária.
Os dois grupos defendem a
permanência de Vilela.
Na Unicamp, a Adunicamp
(associação de docentes) e o
STU (sindicato dos trabalhadores) avaliaram que aumentou a
adesão de funcionários e professores à greve.
Segundo o sindicato, a adesão de servidores aumentou de
40% para 50% ontem.
Para a direção da Unicamp,
apenas 5% dos funcionários e
professores aderiram.
Os servidores estão parados
há cerca de três semanas. Os
professores iniciaram a paralisação na segunda-feira. Os estudantes também estão com as
atividades paralisadas.
Na Unesp, os funcionários
estão parados em ao menos 11
campi.
(FT)
Colaborou a Agência Folha, em Campinas
Folha Online
Veja as íntegras dos
manifestos a favor e
contra a presença da PM
no campus da USP
www.folha.com.br/091685
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