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Grevistas da USP fazem proposta a reitor
Grupo se reúne com Rodas na segunda-feira
TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
Dez dias após invadirem a
reitoria da USP, funcionários
da universidade em greve há
mais de um mês decidiram
dar um passo em direção ao
final da paralisação.
Sem que a greve ganhasse
força e diante da recusa do
Cruesp (Conselho de Reitores
da Universidade Estadual
Paulista) de negociar o reajuste pedido, eles vão apresentar apenas para o reitor
da USP, João Grandino Rodas, a proposta de aumento.
Segundo a Folha apurou,
os servidores acreditam que
a negociação com Rodas será
mais fácil, já que, na opinião
deles, quem se opõe ao aumento é o reitor da Unicamp.
Rodas aceitou recebê-los
em uma reunião na segunda.
A proposta dos servidores
para o reitor será a de que todos ganhem uma referência
na carreira -ou seja, um reajuste de 5% como se todos subissem de cargo. A cada progresso de nível, os funcionários são reajustados em 5%.
O valor é menor do que o
pedido ao Cruesp. Eles queriam o aumento de 6%.
Esse foi o principal motivo
da greve, iniciada na USP em
5 de maio. Servidores da
Unesp e da Unicamp, também em greve, farão a mesma proposta a seus reitores.
Manifestantes fecharam
ontem o portão principal da
USP durante mais de 3 horas.
Motoristas ficaram irritados e
houve bate-boca. O ato também causou congestionamento nos arredores da USP.
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