São Paulo, sábado, 18 de junho de 2011

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Campanha para pedestres chega a corredores de ônibus

Prefeitura vai ampliar programa de conscientização e orientação para outras 20 áreas, além de 5 corredores

Funcionários portarão bandeiras, em vez das "mãozinhas", para orientar os usuários de ônibus nesses locais


REYNALDO TUROLLO JR.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cinco corredores de ônibus e outras 20 áreas de São Paulo receberão o Programa de Proteção ao Pedestre a partir de julho.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), os corredores das avenidas Ibirapuera, Nove de Julho, Francisco Matarazzo e Jabaquara e da rua da Consolação, no trecho entre o centro e a avenida Paulista, passarão a ter cem monitores.
Os funcionários portarão bandeiras, em vez das atuais "mãozinhas", usadas nas vias comuns, para orientar os usuários de ônibus nesses locais. Motoristas também estão sendo treinados.
O plano inicial da CET, divulgado no lançamento do programa, em maio, era expandir as ZMPPs (Zonas de Máxima Proteção ao Pedestre) para outras sete regiões da capital, além do centro e da avenida Paulista.
Ontem, a CET disse que vai levar as ações para uma área maior e em um intervalo de tempo menor. Os 20 novos locais não foram revelados.
Em 2010, os ônibus foram responsáveis por 109 atropelamentos com mortes -dentro e fora dos corredores.
Somente os cinco corredores escolhidos para receber o programa registraram juntos, no ano passado, 120 atropelamentos -que resultaram ou não em mortes. O da rua da Consolação é o primeiro do ranking, com 39 casos.
No total, a CET contabilizou 7.007 atropelamentos em 2010, com 630 mortes.

GESTO DO MOTORISTA
Em vias comuns, os condutores estão sendo orientados a sinalizar com o braço para fora do ônibus quando pararem em faixas de pedestre. O objetivo é avisar os motoristas dos carros que estão com a visão comprometida pelo ônibus de que há pedestres atravessando na faixa.
Dentro do terminal Parque D. Pedro 2º, no centro, oito fiscais da SPTrans (que cuida do transporte coletivo) já atuam como orientadores. Segundo a CET, houve 22 atropelamentos no local, onde há faixas, no ano passado.
A companhia disse que firmará parceria com as subprefeituras para mapear pontos com semáforos e placas escondidas atrás de árvores, postes ou bancas de jornais para regularizá-los e dar mais visibilidade à travessia.


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