|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
JUSTIÇA
Júri do caso Liana pode ser desmembrado
DA REPORTAGEM LOCAL
O julgamento de três
dos cinco acusados de seqüestrar, estuprar ou ajudar a matar em novembro
de 2003 o casal de estudantes Liana Friedenbach, na época com 16
anos, e Felipe Caffé, então
com 19, poderá ser desmembrado.
Previsto para começar
hoje, às 10h, na Câmara
Municipal de Embu-Guaçu, onde os crimes ocorreram, o julgamento deveria
terminar com a sentença
de Agnaldo Pires, Antônio
Caetano da Silva e Antônio
Matias de Barros. Mas a
advogada de Barros, Jéssica Rodrigues, poderá pedir
para que ele seja julgado
separadamente.
"Vamos conversar com
a juíza e a promotora e verificar se haverá tempo hábil para a defesa de todos",
diz. "Se houver prejuízo
para o nosso cliente, pediremos a separação." Barros é acusado de porte de
arma, favorecimento pessoal e auxílio no seqüestro.
Paulo César da Silva
Marques, o Pernambuco,
acusado de ter matado Felipe a tiros, conseguiu um
recurso na Justiça e também não será réu hoje.
O menor acusado de
matar Liana a facadas e estuprá-la não será ouvido,
dizem a promotora e a advogada da família de Liana. Ele está numa unidade
da Febem e deve ser solto
em novembro, quando
acabam os três anos de internação previstos na lei.
Os advogados dos outros dois acusados não retornaram as ligações da
Folha.
Texto Anterior: Cobrança é ilegal, afirmam operadoras Próximo Texto: Exército: Sabre some e 98 militares são detidos no Rio Índice
|