São Paulo, terça-feira, 18 de julho de 2006

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JUSTIÇA

Júri do caso Liana pode ser desmembrado

DA REPORTAGEM LOCAL

O julgamento de três dos cinco acusados de seqüestrar, estuprar ou ajudar a matar em novembro de 2003 o casal de estudantes Liana Friedenbach, na época com 16 anos, e Felipe Caffé, então com 19, poderá ser desmembrado.
Previsto para começar hoje, às 10h, na Câmara Municipal de Embu-Guaçu, onde os crimes ocorreram, o julgamento deveria terminar com a sentença de Agnaldo Pires, Antônio Caetano da Silva e Antônio Matias de Barros. Mas a advogada de Barros, Jéssica Rodrigues, poderá pedir para que ele seja julgado separadamente.
"Vamos conversar com a juíza e a promotora e verificar se haverá tempo hábil para a defesa de todos", diz. "Se houver prejuízo para o nosso cliente, pediremos a separação." Barros é acusado de porte de arma, favorecimento pessoal e auxílio no seqüestro.
Paulo César da Silva Marques, o Pernambuco, acusado de ter matado Felipe a tiros, conseguiu um recurso na Justiça e também não será réu hoje.
O menor acusado de matar Liana a facadas e estuprá-la não será ouvido, dizem a promotora e a advogada da família de Liana. Ele está numa unidade da Febem e deve ser solto em novembro, quando acabam os três anos de internação previstos na lei.
Os advogados dos outros dois acusados não retornaram as ligações da Folha.


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