DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Com controle e administração financeira independentes da unidade de São Paulo, o Instituto do Coração do Distrito Federal, o Incor-DF, acumula R$ 35 milhões dos R$ 245 milhões da dívida da Fundação Zerbini.
Segundo o diretor-presidente da Zerbini, Aldemar Sabino, esse déficit operacional da unidade, gerado por um "desequilíbrio entre receita e despesa", era esperado porque o hospital não atende com capacidade máxima. Tem conseguido ocupar, nos últimos meses, cerca de 60% da estrutura.
Com isso, não chega a atingir os R$ 800 mil mensais previsto como teto de repasse pela Secretaria da Saúde do Distrito Federal. Segundo o secretário José Geraldo Maciel, a previsão de pagamento referente ao mês de julho é de R$ 365 mil e a de agosto, R$ 530 mil.
O hospital tem cem leitos, 31 no centro de tratamento intensivo, e quase 600 funcionários, incluindo 70 médicos. Sabino não descarta a possibilidade de redução do quadro de pessoal para ajudar a equilibrar as contas.
"Separamos a administração e a parte financeira do Incor de São Paulo e do DF. Esperamos cobrir o déficit com empréstimo que estamos negociando, mas o dinheiro de São Paulo não vai para Brasília", diz o diretor-presidente da fundação.
Inaugurada em novembro de 2004, a unidade no DF funciona no Hospital das Forças Armadas.


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