São Paulo, quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

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Brindeiro quer ampliar a investigação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, recomendou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que aprofunde a apuração sobre o suposto envolvimento do deputado Pinheiro Landim (PMDB-CE) em esquema de venda de habeas corpus a pessoas acusadas de tráfico de drogas.
Em parecer enviado ontem ao ministro do STF Sydney Sanches, relator de inquérito criminal sobre a chamada Operação Diamante, Brindeiro requereu uma série de providências. Cabe a Sanches ordená-las à Polícia Federal, que normalmente dispõe de 60 dias para realizar o trabalho.
O resultado será remetido ao procurador-geral para que ele examine se há ou não provas e indícios suficientes para o oferecimento de denúncia, necessária para a abertura de ação penal.
Deputados só podem ser processados e julgados criminalmente pelo Supremo.
O procurador-geral disse que, em razão de a investigação correr em segredo de Justiça, não poderia dizer se foram requeridos quebra de sigilo bancário, perícia para verificar a autenticidade das gravações telefônicas e tomada do depoimento de Landim.
Ele afirmou que não solicitou a suspensão do segredo de Justiça porque não lhe caberia opinar sobre essa questão.
O TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região instaurou ontem sindicância para investigar o desembargador federal Eustáquio Silveira. Segundo o TRF, o próprio Silveira teria solicitado essa medida.


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