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OUTRO LADO
Defensores têm dificuldade para agir no caso
DA AGÊNCIA FOLHA
Os defensores de Alexandre
Pessoa de Melo e de José Bonifácio Pessoa de Melo dizem que
enfrentam problemas para elaborar a defesa dos clientes.
O advogado José Ricardo Neto, que trabalha para Alexandre, disse que até ontem à tarde
não havia tido acesso ao decreto da prisão temporária. Ele se
referiu à situação como "cerceamento de defesa" e negou
que o seu cliente tenha participado do crime. Afirmou que,
"por trás de tudo, tem um patrimônio valioso". "Os únicos
beneficiados seriam os tios. Então é um jogo de interesses
muito grande", disse.
Ricardo Neto disse ainda que
o pai do cliente possuía currículo "nada invejável". "[Alexandre Jorge" tinha envolvimento com o crime organizado, receptação de roubo etc."
Já Daniel Lima, advogado de
José Bonifácio Pessoa de Melo,
disse que só anteontem teve
acesso ao decreto da prisão. E
que considera absurda a situação do seu cliente. "O que dizem é que o filho e os sobrinhos
do Alexandre [Jorge, advogado
assassinado" -no caso, filhos
do José Bonifácio- teriam
juntos matado o casal a mando
do José Bonifácio. Isso não
existe, meu cliente não precisa
dos bens dele", afirmou Lima.
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