ELIANE MENDONÇA
DAS REGIONAIS, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) vai passar a monitorar a qualidade das águas mais profundas em todo o litoral do Estado de São Paulo a partir dos próximos dias.
O objetivo é sistematizar e intensificar a análise, verificando a qualidade hídrica, priorizando os locais onde são desenvolvidas atividades de maricultura (criação de frutos do mar) e as áreas que sofrem influência dos lançamentos dos emissários marinhos.
A iniciativa também visa avaliar o surgimento e as causas da proliferação de algas marinhas que, quando muito acentuada, afeta a balneabilidade (qualidade da água para banho) das praias, tornando-as impróprias.
O trabalho será feito em parceria com a Unitau (Universidade de Taubaté), com financiamento da Fapesp (Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Até o ano passado, a agência monitorava apenas as praias. Agora, com o novo sistema, a idéia é analisar a qualidade da água do mar com diagnósticos periódicos sobre o tipo de poluição predominante em determinada praia ou região do litoral.
De acordo com a gerente do setor de águas litorâneas da Cetesb, Claudia Lamparelli, o trabalho também prevê a realização de um cadastramento das espécies de algas típicas do litoral norte.
"Sabemos que nem todas são tóxicas, mas não conseguimos identificar quais delas não são. Por isso, sempre que havia o aparecimento de algas em determinada praia, ela era imediatamente interditada", afirma Lamparelli.


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