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BRAGANÇA PAULISTA
Missa de 7º dia de família queimada reúne 300 pessoas
DO "AGORA"
Cerca de 300 pessoas compareceram ontem, à paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Bragança Paulista (83
km de São Paulo), onde foi
celebrada a missa de sétimo
dia pela família que morreu
queimada durante um assalto na cidade, no começo da
semana passada.
Amigos e parentes de
Leandro Donizete de Oliveira, 31, Eliana Faria da Silva,
32, e o filho do casal, Vinícius, 5, se emocionaram durante o culto.
Uma irmã de Eliana passou mal e teve de deixar a
igreja. "A família está destruída", afirmou o policial
militar Wilson Aparecido
Silva, 42, cunhado de Eliana.
"Estamos nos reconstruindo aos poucos. Minha
filha mais velha, de 13 anos,
já entende o que aconteceu,
mas os menores não", disse o
funcionário público José
Eduardo Campos Oliveira,
37 anos, irmão de Leandro.
Durante a missa, a família
de Eliana distribuiu uma nota à imprensa na qual reclama de "falta de sensibilidade,
apoio e assistência" da loja
Sinhá Moça, onde Eliana trabalhava. O alvo do assalto era
a loja.
"Ela [Eliana] e sua família
morreram por causa do dinheiro da Sinhá Moça, e agora a referida loja está dando
as costas", diz o texto da nota, que ainda cita que, em
contrapartida, a empresa em
que Leandro trabalhava chegou a disponibilizar um avião
para uma eventual transferência de hospital para Vinícius. A reportagem não conseguiu localizar ontem representantes da Sinhá Moça.
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