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Para secretário, é cedo para dizer se a polícia errou
JUCIMARA DE PAUDA
DA FOLHA RIBEIRÃO
O secretário de Segurança
Pública de São Paulo, Ronaldo
Marzagão, disse ontem que é
cedo para opinar se a Polícia Civil errou ou não ao deixar Ryan
Gracie ser atendido pelo psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto na cela em lugar de
encaminhá-lo a um hospital.
"Vamos apurar e, se houver
erro, os responsáveis serão punidos", disse.
Marzagão falou sobre o caso
durante a entrega de 70 carros
para as polícias Civil e Militar
da região de Ribeirão Preto.
O secretário disse que o porte
físico do lutador justificava o
atendimento pelo médico particular. "Tudo recomendava
que ele devia ser atendido por
um médico particular, pela
condição especialíssima de ele
ser uma pessoa muito forte."
O secretário disse ainda que
já determinou à Corregedoria
Geral da Polícia Civil uma apuração rigorosa do caso.
O governador José Serra
(PSDB) foi procurado por telefone, mas não comentou o caso.
José Antônio Ayres de Araújo, delegado da Corregedoria da
Polícia Civil, disse que o fato de
um médico particular ter
acompanhado o preso na delegacia isenta a polícia de responsabilidade pela morte.
Segundo ele, esse atendimento médico na cela é previsto na Lei das Execuções Penais.
Colaborou a Reportagem Local
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