São Paulo, terça-feira, 18 de dezembro de 2007

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Para secretário, é cedo para dizer se a polícia errou

JUCIMARA DE PAUDA
DA FOLHA RIBEIRÃO

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, disse ontem que é cedo para opinar se a Polícia Civil errou ou não ao deixar Ryan Gracie ser atendido pelo psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto na cela em lugar de encaminhá-lo a um hospital.
"Vamos apurar e, se houver erro, os responsáveis serão punidos", disse.
Marzagão falou sobre o caso durante a entrega de 70 carros para as polícias Civil e Militar da região de Ribeirão Preto.
O secretário disse que o porte físico do lutador justificava o atendimento pelo médico particular. "Tudo recomendava que ele devia ser atendido por um médico particular, pela condição especialíssima de ele ser uma pessoa muito forte."
O secretário disse ainda que já determinou à Corregedoria Geral da Polícia Civil uma apuração rigorosa do caso.
O governador José Serra (PSDB) foi procurado por telefone, mas não comentou o caso.
José Antônio Ayres de Araújo, delegado da Corregedoria da Polícia Civil, disse que o fato de um médico particular ter acompanhado o preso na delegacia isenta a polícia de responsabilidade pela morte.
Segundo ele, esse atendimento médico na cela é previsto na Lei das Execuções Penais.


Colaborou a Reportagem Local


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