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JAYME FONSECA GUIMARÃES (1928-2008)
Calou-se em 50 e comemorou neste mês
ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL
Às 16h34 de 16 de julho de
1950, Jayme Fonseca Guimarães calou-se. Cerca de
200 mil pessoas calaram-se.
Com assombro, acabara de
ver o uruguaio Alcides Ghiggia botar a bola entre Barbosa e a trave esquerda, no Maracanã. O Brasil perdia a Copa do Mundo por 2 a 1.
Na vida, Jayme também
soube comemorar, pois nem
só de traumas se faz um torcedor. No último 7 de dezembro, seu time do peito fez 1 a
0 sobre o Goiás: o São Paulo
conquistava o Brasileiro.
Quando jovem, foi atleta
do Clube de Regatas Tietê,
entre outros. Era também
apaixonado por basquete.
Nas viagens que fazia aos
EUA, aproveitava para assistir a algumas partidas.
Na Casa Guimarães, nome
dado ao armarinho que os
pais possuíam na Lapa (zona
oeste de São Paulo), começou a trabalhar. Foi lá que conheceu a mulher, Dorothy,
cliente da loja e contadora,
com quem teve duas filhas.
Nascido na capital paulista, trabalhou por mais de 40
anos com a mulher e as filhas
no escritório de contabilidade de propriedade da família.
No sábado, durante almoço com a mulher e os netos
num restaurante da capital,
sofreu uma parada cardíaca.
Chegou a ser socorrido por
pessoas que estavam no local, mas não resistiu. Morreu
aos 80 anos, deixando viúva,
duas filhas e cinco netos.
A missa de sétimo dia será
amanhã, às 19h, na paróquia
Nossa Senhora de Fátima, na
Vila Leopoldina, em SP.
obituario@grupofolha.com.br
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