São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

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JAYME FONSECA GUIMARÃES (1928-2008)

Calou-se em 50 e comemorou neste mês

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Às 16h34 de 16 de julho de 1950, Jayme Fonseca Guimarães calou-se. Cerca de 200 mil pessoas calaram-se.
Com assombro, acabara de ver o uruguaio Alcides Ghiggia botar a bola entre Barbosa e a trave esquerda, no Maracanã. O Brasil perdia a Copa do Mundo por 2 a 1.
Na vida, Jayme também soube comemorar, pois nem só de traumas se faz um torcedor. No último 7 de dezembro, seu time do peito fez 1 a 0 sobre o Goiás: o São Paulo conquistava o Brasileiro.
Quando jovem, foi atleta do Clube de Regatas Tietê, entre outros. Era também apaixonado por basquete. Nas viagens que fazia aos EUA, aproveitava para assistir a algumas partidas.
Na Casa Guimarães, nome dado ao armarinho que os pais possuíam na Lapa (zona oeste de São Paulo), começou a trabalhar. Foi lá que conheceu a mulher, Dorothy, cliente da loja e contadora, com quem teve duas filhas.
Nascido na capital paulista, trabalhou por mais de 40 anos com a mulher e as filhas no escritório de contabilidade de propriedade da família.
No sábado, durante almoço com a mulher e os netos num restaurante da capital, sofreu uma parada cardíaca.
Chegou a ser socorrido por pessoas que estavam no local, mas não resistiu. Morreu aos 80 anos, deixando viúva, duas filhas e cinco netos.
A missa de sétimo dia será amanhã, às 19h, na paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Vila Leopoldina, em SP.

obituario@grupofolha.com.br


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