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Cidade fica sem maternidade por falta de verba para funcionários
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
A Prefeitura de Camaragibe
(PE) investiu R$ 800 mil na construção da primeira maternidade
da cidade, mas está impedida de
inaugurar a obra porque não pode contratar funcionários.
As contratações estão proibidas
desde o ano passado, quando o
município passou a gastar 54% de
sua receita com a folha de pagamento, limite imposto pela Lei de
Responsabilidade Fiscal.
O prefeito Paulo Santana (PT)
diz que não aumentou a despesa
com salários. Segundo ele, a receita é que caiu, com a redução do
repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
Ainda de acordo com Santana,
essa redução foi provocada pela
diminuição da estimativa de população do município, que define
o valor dos repasses.
Além de demitir funcionários, a
prefeitura cortou o pagamento de
horas extras. Por conta disso, a
prefeitura passou a funcionar
apenas meio período.
A maternidade de Camaragibe,
cidade premiada pelo governo federal como modelo do Programa
Saúde da Família, tem 30 leitos e
capacidade para realizar até 3.000
partos por ano.
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