ANDRÉA DE LIMA
DA AGÊNCIA FOLHA

A capital do Rio Grande do Norte começa a enfrentar o quinto surto consecutivo de dengue desde 1997, segundo avaliação do epidemiologista Luiz Alberto Marinho, diretor técnico do hospital Giselda Trigueiro, referência em doenças infecciosas no Estado.
O hospital atendeu na primeira quinzena de janeiro 280 casos -93% dos casos atendidos em dezembro (300). Neste ano, foram notificados quatro casos suspeitos de dengue hemorrágica, contra um no ano passado.
Para Marinho, o aumento do número de casos deve-se à precipitação das chuvas, à negligência das autoridades sanitárias na prevenção e à falta de colaboração da população no combate ao mosquito transmissor Aedes aegypti.
"Por enquanto, estamos considerando apenas uma fase endêmica, sob controle", disse Rosires Magali Barros, da Secretaria Municipal da Saúde.
Segundo a prefeitura, um repasse de R$ 1,3 milhão para o combate à doença ainda não foi feito. O Ministério da Saúde disse que repassa desde junho a verba mensal sem a necessidade de convênio.



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