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VIOLÊNCIA
Segundo a polícia, grupo confessou ter assassinado Ivandel Godinho
Laudo descarta que ossada
seja de jornalista seqüestrado
DO "AGORA"
DA FOLHA ONLINE
Laudos do setor de antropologia
do IML (Instituto Médico Legal)
de São Paulo constataram que os
pedaços de ossos encontrados em
uma cova rasa em um campo de
futebol do Capão Redondo (zona
sul) não são do jornalista e empresário Ivandel Machado Godinho, de 55 anos, seqüestrado no
dia 22 de outubro de 2003.
De acordo com os relatórios do
IML entregues ao delegado Wagner Giudice, chefe da DAS (Divisão Anti-Seqüestro) e responsável
pela investigação do caso, os pedaços de ossos são de porcos e de
cabritos. A conclusão provocou
uma verdadeira reviravolta no
chamado caso Ivandel, como é
tratado o seqüestro do jornalista.
Com o laudo apontando que os
ossos são de animais, toda a investigação da DAS sobre o caso foi
abalada, porque os três homens
presos pelo crime até agora -Fabiano Pavan do Prado, 30, Wilson
de Moraes Silva, 19, e um jovem
de 17 anos- disseram, segundo a
polícia, que decapitaram e queimaram Ivandel cerca de 72 horas
após o seqüestro. Detidos na madrugada do dia 5, os três suspeitos
teriam confessado que seqüestraram e mataram a vítima.
O jovem foi encaminhado à Febem. Os outros dois tiveram a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça. Eles seriam responsáveis por cuidar do cativeiro.
Um quarto homem, identificado como Sidney Correia, seria o
mentor do crime, mas está sendo
procurado. No total, mais cinco
pessoas fariam parte do grupo.
O empresário é o proprietário
da empresa de comunicação In
Press Porter Novelli.
Na época da prisão, a família do
jornalista não descartou a possibilidade de os suspeitos terem
participado do crime. Porém, não
concorda com a versão apresentada, de que a vítima morreu e teve o corpo queimado.
Seqüestrado em um semáforo
próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. Desde o dia 10 de janeiro
de 2004, quando pagou o resgate,
a família não tem notícias dele.
Casado, o jornalista tem quatro filhos.
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