DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do sindicato dos condutores, Luiz Gonçalves, negou haver ilegalidade nos acordos com as viações e disse que os novos acertos serão mantidos.
Gonçalves diz que pediu a intermediação da DRT em dezembro para fazer os acordos, mas que não recebeu respostas -a DRT alega que sua principal função é fiscalizar e não fazer negociações.
O sindicalista afirma que a entidade sempre denunciou irregularidades trabalhistas, mas que, sem as recentes negociações, os motoristas seriam demitidos e não receberiam nem parte dos direitos.
O presidente do sindicato diz que os acordos foram aprovados em assembléia e que ninguém é obrigado a aderir. Afirma que adotou uma estratégia conciliadora para evitar greves, que poderão voltar se houver demissões. "Há um movimento político para desgastar a prefeitura", afirma Gonçalves, que é filiado ao PT, mas que foi eleito no final de 2003 apoiado pela antiga diretoria.
Ele desafiou a DRT a investigar outras irregularidades trabalhistas no sistema, que envolveriam cooperativas fraudulentas e garagens de ônibus da zona leste.


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