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Ladrões de banco liberam reféns após uma semana
Em Minas, os quatro homens foram usados como escudo por uma quadrilha de criminosos em um bloqueio da PM
Polícia continua as buscas na zona rural de São Romão; operação envolve 400 homens, helicópteros
e cães farejadores
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DA AGÊNCIA FOLHA
Os quatro homens que eram
mantidos reféns por assaltantes de banco em fuga em Minas
Gerais foram libertados anteontem, após uma semana em
poder dos criminosos.
Todos os reféns estavam em
boas condições físicas. Eles foram soltos pelos criminosos
por volta das 21h, em estrada
vicinal a 2 km da sede de Bonfinópolis de Minas (532 km ao
norte de Belo Horizonte), onde
chegaram andando.
Segundo a Secretaria da Defesa Social do Estado, os reféns
libertados afirmaram, em depoimento, que os cinco assaltantes estão armados com fuzis
e metralhadoras, e que alguns
já apresentam sinais de desidratação e de esgotamento. Os
poucos mantimentos do grupo
estavam sendo racionados.
Os reféns disseram ainda que
caminharam durante todo o
tempo e que eram obrigados a
se esconder quando policiais se
aproximavam.
Na madrugada de anteontem, quatro pessoas foram presas na região das buscas sob
suspeita de estarem no local
para tentar facilitar a fuga da
quadrilha. A polícia trabalha
agora com a hipótese de que
uma dessas pessoas seja um assaltante que teria conseguido
fugir do cerco policial para buscar reforço.
Os quatro homens libertados
anteontem foram feitos reféns
no último dia 11, quando a quadrilha roubou dois carros na
zona rural de Riachinho (506
km de BH).
Os reféns foram usados como
escudo pela quadrilha em um
bloqueio da PM. Os assaltantes
trocaram tiros com oito policiais e fugiram pela mata. No
confronto, um policial foi ferido. A polícia informou inicialmente que eram sete assaltantes em fuga, com três reféns.
Assaltos
A quadrilha é a principal suspeita de ter assaltado, no último dia 6, agências do Banco do
Brasil em Riachinho e em São
Romão (511 km de BH). Segundo a PM, cerca de R$ 600 mil
foram levados das agências.
A polícia mineira continuava
ontem as buscas na zona rural
de São Romão, em área de 80
km2 de mata fechada do Incra
(Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
A operação envolve 400 policiais -300 militares e cem civis. Helicópteros e cães farejadores são usados no cerco.
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