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Apesar da concessão de bônus na nota, escola pública pára de avançar na Fuvest
DA REPORTAGEM LOCAL
Dois objetivos do Inclusp,
programa de inclusão social da
USP, que eram o de atrair e o de
aprovar mais alunos da rede
pública, não foram atingidos no
último vestibular.
O percentual de estudantes
de escola pública matriculados
na primeira convocação da Fuvest teve uma ligeira queda em
relação ao ano passado, apesar
da concessão a eles de aumento
de 3% nas notas das duas fases
do processo seletivo.
Em 2007, 26,1% dos matriculados tinham cursado todo o
ensino médio na rede pública;
no vestibular 2008, esse índice
caiu para 25,3%. No vestibular
de 2006, quando o Inclusp ainda não estava em vigor, o percentual foi de 23,7%.
No percentual de vestibulandos inscritos que fizeram todo
o ensino médio na rede pública,
houve também queda: de 39,1%
em 2007 para 36,1% em 2008.
Em 2006, o índice foi de 45,9%.
No mesmo período, a participação dos alunos da rede privada quase não mudou. Em 2006,
o índice de matriculados foi de
70%; em 2007, de 68,7%; e, em
2008, de 68,8%.
Os dados são da Fuvest, fundação que aplica a prova para
admissão na USP, Santa Casa
de São Paulo e Academia de Polícia Militar do Barro Branco.
Segundo a assessoria de imprensa da USP, a pró-reitora de
graduação, Selma Garrido Pimenta, não irá se pronunciar
neste momento sobre os resultados da avaliação socioeconômica da Fuvest porque os números do vestibular de 2008 ainda não estão consolidados.
"Não houve mudança nenhuma neste ano. O programa repetiu o fracasso de 2007", afirma Cleyton Wenceslau Borges, coordenador do setor de políticas públicas da ONG Educafro
(que oferece cursinhos a alunos
de baixa renda).
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