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Prefeito desapropria 10 quadras na Água Branca
DA REPORTAGEM LOCAL
Novas ruas vão ser criadas
pela prefeitura a partir deste
ano no bairro da Água Branca,
antiga zona industrial que vem
se transformando em mais um
pólo de investimentos imobiliários de São Paulo.
Para estimular a ocupação no
bairro, desvalorizado pela linha
ferroviária da CPTM (Companhia Paulista de Transportes
Metropolitanos), a Prefeitura
de São Paulo iniciou o processo
de desapropriação de um total
de 139 mil metros quadrados,
divididos em 14 lotes.
Esses terrenos, com área total equivalente a dez quadras,
serão transformados em ruas,
praças e áreas verdes. Uma parte da área ainda pode ser reservada para novos conjuntos de
prédios residenciais.
A Folha requisitou as plantas das áreas citadas no decreto
de utilidade pública, mas a Secretaria de Obras se negou a
fornecer o material.
Ainda há áreas em estudo ao
longo da avenida Francisco
Matarazzo, onde a prefeitura
estuda criar um parque.
A desapropriação será realizada por meio da Operação Urbana Água Branca, iniciada em
1995, ainda no governo do prefeito Paulo Maluf, que praticamente não saiu do papel.
Com as operações urbanas, a
prefeitura permite que empresas invistam em projetos que
não seriam permitidos nos
bairros, em razão do zoneamento urbano, mas são liberados após o pagamento de uma
compensação. As melhorias
são feitas com esses recursos.
Segundo o secretário de
Obras, Marcelo Cardinale
Branco, a prioridade da prefeitura é abrir vias dentro dos terrenos da CPTM, o que vai criar
novos acessos no bairro.
Já nas próximas semanas,
afirma Branco, devem ser abertas licitação para obras de menor porte, mas, segundo ele, será preciso transferir parte das
linhas de trem.
O projeto para o bairro, afirma Branco, inclui a construção
de conjuntos habitacionais para a população de baixa renda.
(JEC)
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