DA REPORTAGEM LOCAL

A Escola Estadual Amadeu Amaral, uma das mais antigas de São Paulo, no largo do Belém, zona leste de São Paulo, ganhou fama no dia 12 de novembro passado, quando, no turno da manhã, um surto de violência estudantil depredou carteiras e cadeiras, estourou vidros e portas, interditou o prédio histórico de 100 anos.
Ontem, com a divulgação do Idesp soube-se um pouco mais sobre as ruínas do Amadeu. A escola é a pior no ranking da 5ª à 8ª séries. Em 2008, obteve nota 0,93 (a escala vai de 0 a 10). No ano anterior, o Amadeu conseguiu nota 2,27. Queda de 59,03%. Em 2007, entre 581 escolas avaliadas, era a 222ª. Em 2008, de 584, é a última.
O Idesp confirmou o que os pais de alunos do Amadeu perceberam quando se divulgaram as notas finais, às vésperas do Natal. Na 8ª série C, por exemplo, de 24 alunos matriculados, apenas cinco (21%) foram aprovados. Dez saíram transferidos da escola. Oito tiveram suas matrículas canceladas e um foi reprovado por falta (nenhum por nota).
Na época da rebelião, vários alunos mencionavam o esvaziamento das turmas. O Idesp, que mede reprovação e evasão, além de conhecimento, pode ter feito eco às reclamações. (LC)


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