|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Movimento só tem visibilidade quando há filas, diz líder dos delegados da PF
DA REPORTAGEM LOCAL
As entidades sindicais que
representam os servidores da
Polícia Federal negaram que o
objetivo da operação-padrão
deflagrada ontem fosse prejudicar a população. Mas o presidente do sindicato dos delegados da PF em São Paulo,
Amaury Portugal, admitiu que
o movimento "só tem visibilidade" quando há filas.
"Queremos chamar a atenção do governo para a situação
caótica dos policiais federais.
Mas estamos trabalhando completamente dentro da lei", disse. O sindicato da categoria
afirmou que a operação-padrão
teve adesão de 100% da categoria. Portugal usava uma camiseta com os dizeres "Lula, cumpra o acordo com os federais",
na frente, e "Polícia Federal
traída por Lula", atrás.
Portugal diz que o problema
não é apenas salarial, mas a falta de material e de funcionários. "Como não temos o número de policiais adequado para
prestar o serviço, quando fazemos o trabalho direito acaba retardando [o embarque]", disse.
Agentes entregavam panfletos com suas reivindicações pelo aeroporto. Durante o dia não
foram emitidos passaportes. A
determinação, em todo o país,
era que documentos fossem expedidos apenas em casos urgentes. A concessão e registro
de porte de armas, acompanhamento de inquéritos e investigações foram afetados.
Texto Anterior: Em Cumbica, as filas chegaram a 3 km Próximo Texto: Pasquale Cipro Neto: O xiita, a rainha, o juiz, a juíza... Índice
|