São Paulo, quinta-feira, 19 de abril de 2007

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Movimento só tem visibilidade quando há filas, diz líder dos delegados da PF

DA REPORTAGEM LOCAL

As entidades sindicais que representam os servidores da Polícia Federal negaram que o objetivo da operação-padrão deflagrada ontem fosse prejudicar a população. Mas o presidente do sindicato dos delegados da PF em São Paulo, Amaury Portugal, admitiu que o movimento "só tem visibilidade" quando há filas.
"Queremos chamar a atenção do governo para a situação caótica dos policiais federais. Mas estamos trabalhando completamente dentro da lei", disse. O sindicato da categoria afirmou que a operação-padrão teve adesão de 100% da categoria. Portugal usava uma camiseta com os dizeres "Lula, cumpra o acordo com os federais", na frente, e "Polícia Federal traída por Lula", atrás.
Portugal diz que o problema não é apenas salarial, mas a falta de material e de funcionários. "Como não temos o número de policiais adequado para prestar o serviço, quando fazemos o trabalho direito acaba retardando [o embarque]", disse.
Agentes entregavam panfletos com suas reivindicações pelo aeroporto. Durante o dia não foram emitidos passaportes. A determinação, em todo o país, era que documentos fossem expedidos apenas em casos urgentes. A concessão e registro de porte de armas, acompanhamento de inquéritos e investigações foram afetados.


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