São Paulo, sábado, 19 de abril de 2008

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Ex-médico que esquartejou mulher pode ficar só 1 ano preso

Se tiver boa conduta, Farah pode ser beneficiado pelo regime semi-aberto

TALITA BEDINELLI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O ex-cirurgião Farah Jorge Farah, 59, condenado anteontem a 13 anos de prisão por matar, esquartejar e ocultar o corpo de Maria do Carmo Alves em 2003, pode ficar preso em regime fechado por apenas um ano.
Isso porque, se tiver bom comportamento, ele pode ser beneficiado pelo regime semi-aberto após cumprir cinco anos da pena -ele já cumpriu quatro anos antes do julgamento.
Nesse regime, o preso pode sair para estudar e trabalhar e retornar à prisão somente no fim do dia e, também, aos finais de semana.
"Infelizmente, nossa legislação é muito branda, o que é um estímulo à criminalidade", diz o promotor do caso, Alexandre Marcos Pereira. Ele recorreu da decisão.
O ex-médico -que teve o registro cassado no Conselho Regional de Medicina após o crime- aguardará a decisão final livre, devido a um habeas corpus obtido por sua defesa.
Ele alega que agiu em legítima defesa, pois, após ter um caso com a vítima, foi ameaçado por Maria do Carmo e perseguido por cinco anos.


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