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Ex-médico que esquartejou mulher pode ficar só 1 ano preso
Se tiver boa conduta, Farah pode ser beneficiado pelo regime semi-aberto
TALITA BEDINELLI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O ex-cirurgião Farah Jorge
Farah, 59, condenado anteontem a 13 anos de prisão por matar, esquartejar e ocultar o corpo de Maria do Carmo Alves em
2003, pode ficar preso em regime fechado por apenas um ano.
Isso porque, se tiver bom
comportamento, ele pode ser
beneficiado pelo regime semi-aberto após cumprir cinco anos
da pena -ele já cumpriu quatro
anos antes do julgamento.
Nesse regime, o preso pode
sair para estudar e trabalhar e
retornar à prisão somente no
fim do dia e, também, aos finais
de semana.
"Infelizmente, nossa legislação é muito branda, o que é um
estímulo à criminalidade", diz o
promotor do caso, Alexandre
Marcos Pereira. Ele recorreu
da decisão.
O ex-médico -que teve o registro cassado no Conselho Regional de Medicina após o crime- aguardará a decisão final
livre, devido a um habeas corpus obtido por sua defesa.
Ele alega que agiu em legítima defesa, pois, após ter um caso com a vítima, foi ameaçado
por Maria do Carmo e perseguido por cinco anos.
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