São Paulo, terça-feira, 19 de abril de 2011

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PM suspeito de atirar em pedestres no litoral é preso

Polícia investiga carro e armas de soldado

DO "AGORA"

A Corregedoria da Polícia Militar prendeu administrativamente um soldado do 6º Batalhão de Santos (72 km de SP), investigado por suposta participação nos ataques registrados na madrugada do dia 10 na Baixada Santista.
Na ocasião, uma pessoa foi morta e outras nove ficaram feridas em ações distintas. Segundo vítimas, o atirador ocupava um carro preto.
O soldado passou a ser suspeito depois de prestar queixa de furto de duas pistolas, uma gargantilha de ouro e R$ 500, no dia 15.
Ele disse que sua mulher não estava em casa, o armário estava aberto e as duas armas tinham sumido.
Segundo a polícia, nos ataques foram utilizadas armas similares.
A Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar passaram a desconfiar do soldado também por causa de seu carro, um Corsa preto.
Segundo o coronel Sérgio Del Bel, chefe da PM na região, o soldado ficará recolhido durante cinco dias na Corregedoria.
"Caso nada seja provado contra ele, o policial retornará ao trabalho", disse Del Bel.
O tenente Eliziário da Costa Chaves, porta-voz da PM em Santos, afirmou que o Corsa do soldado é semelhante ao veículo utilizado por um atirador em quatro ataques. Chaves disse que o soldado estava de folga no dia dos crimes. A Folha não localizou o advogado do PM.
Desde fevereiro, PMs e membros do tráfico estão envolvidos em confrontos. Dois PMs e dois traficantes morreram. Um deles, José Carlos de Oliveira, 51, foi morto a tiros em Praia Grande (71 km de SP), no dia 8 de abril.


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