São Paulo, segunda-feira, 19 de maio de 2008

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SEGURANÇA

Polícia descobre laboratório de cocaína na zona leste de SP

JOÃO PEQUENO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Instaladas para proteger um laboratório de refino de cocaína no bairro Vila Progresso, em Itaquera (zona leste de São Paulo), quatro câmeras acabaram despertando a atenção da polícia, que descobriu o laboratório.
Um soldado da PM descobriu as câmeras escondidas entre as folhas de uma árvore na entrada de uma vila da rua Facheiro Preto, na favela Boavista - local que estranhava estar sempre vazio.
O soldado pediu reforços e dez policiais cercaram o local. Ao seguir o fio das câmeras, eles localizaram um sobrado de três andares, onde prenderam quatro pessoas -dois casais-, além de apreenderem cocaína, refinada e em pasta, material para refino, dinheiro e armamento.
"Eles nos viam pelas câmeras, mas não podiam fugir", contou o soldado Jairo. Policiais pularam o sobrado de uma casa vizinha, da mesma altura e colado ao laboratório, entrando no terceiro andar, onde era feito o refino.
Lá, encontraram um tacho onde a cocaína era derretida, uma mesa com lâmpadas de estufa para secar a pasta e substâncias como éter e bicarbonato de sódio para misturar a droga. No térreo, havia 4.665 ampolas de injeção com cocaína e 14 pacotes de pasta de coca.
Até o fechamento desta edição, a droga ainda não havia sido pesada. Os policiais militares estimavam a apreensão em pouco mais de 20 quilos. Também havia ampolas vazias, rádios, coletes à prova de balas e uma espingarda calibre 12.
Preso no local, Cláudio Roberto Ferreira, 21, abriu um cofre com R$ 34.800. Também foram detidos Fernanda Leite, 18 e o casal José Hélio Pinheiro Pinto, 26, e Veridiana dos Santos da Silva, 18.


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