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TRANSPORTE
Metroviários ameaçam greve a partir da semana que vem
DA FOLHA ONLINE
DA REPORTAGEM LOCAL
Os metroviários de São
Paulo decidem amanhã, em
assembléia, se farão greve a
partir da próxima semana.
"Vamos analisar as propostas do Metrô, que devem
ser entregues nesta segunda-feira [hoje], e decidir se aceitaremos ou não o acordo. Nenhuma forma de manifestação está excluída, inclusive a
greve", disse o presidente do
sindicato, Wagner Gomes.
A categoria reivindica reajuste de 4,5% nos salários e
aumento de 10% na participação nos lucros da empresa.
Além disso, os metroviários querem a recontratação
dos funcionários demitidos
na greve de agosto do ano
passado. "Foram 60 companheiros demitidos injustamente na última greve", disse o presidente do sindicato.
O Metrô, por meio de sua
assessoria de imprensa, afirmou que está "aberto ao diálogo" e que as negociações
com o sindicato têm "acontecido com tranqüilidade". A
empresa ainda não se posicionou quanto à possibilidade de greve, e aguarda os resultados das negociações.
Os motoristas e cobradores de ônibus fecharam acordo sexta-feira e cancelaram a
greve marcada para hoje.
No ano passado, os metroviários entraram em greve
três vezes. Uma delas em
protesto contra uma emenda
constitucional que proíbe
auditores da Receita Federal
de autuar pessoas jurídicas.
O metrô transporta cerca de
3 milhões de pessoas por dia
em São Paulo.
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