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UNIVERSIDADE
Reposição dos dias parados será feita durante horário normal de trabalho; 2 campi da Unesp fazem assembléia hoje
Funcionários da USP encerram a greve
CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Os funcionários da USP voltaram ontem ao trabalho após uma
greve de oito dias. A reposição
dos dias parados será feita durante o período normal de trabalho.
Segundo o diretor do Sintusp
(Sindicato dos Trabalhadores da
Universidade de São Paulo), Magno de Carvalho, apenas o setor
que administra os três restaurantes em São Paulo exigiu que os
trabalhadores reponham os dias
parados por igual tempo de serviço. "Não vamos aceitar isso. Pretendemos fazer mutirão para acabar com o trabalho acumulado,
mas não aceitaremos punição."
A reitoria já havia concordado
em não descontar os dias desde
que haja reposição. Também prometeu que não haverá punição ou
perseguição aos grevistas.
Na Unesp (Universidade Estadual Paulista), apenas funcionários dos campi de Marília e Botucatu continuam parados. Eles devem realizar uma assembléia hoje
para definir se voltam ao trabalho. A greve não chegou a mobilizar a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Os sindicatos das três universidades pediam reajuste salarial de
16%, além de reposição no quadro de funcionários. O Cruesp
(Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas)
concedeu 8% a partir de maio.
Na USP, segundo o Sintusp, a paralisação atingiu 30% dos 14.937 funcionários. Para a reitoria, apenas os trabalhadores do restaurante e do serviço de ônibus circular aderiram ao movimento.
Ato público
Hoje, às 16h, será realizado no anfiteatro da USP-SP um ato público em favor da contratação de professores para a FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas).
A contratação de professores é a principal reivindicação dos alunos da FFLCH, que estão em greve desde o dia 30 de abril.
Os professores Antonio Candido, Aziz Ab'Saber, Marilena Chauí, Octavio Ianni e Francisco de Oliveira confirmaram presença como oradores do ato.
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