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Brasileira nega integrar rede de prostituição nos Estados Unidos
Polícia diz que Cláudia de Castro trabalhava com capixaba que está presa
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE NOVA YORK
A carioca Cláudia de Castro,
27, negou ontem à Folha integrar uma suposta rede de prostituição de luxo em Manhattan.
Presa na última quarta-feira
no que, segundo a polícia e a
promotoria americanas, seria
um bordel de alto padrão dirigido por outra brasileira, Andréia Dias Schwartz, Castro foi
solta mediante pagamento de
fiança de US$ 1.000 (R$ 2.250).
Ela responde ao processo em
liberdade e tem uma nova audiência com a Justiça no próximo dia 29.
"Vim aos EUA para trabalhar
e melhorar de vida", diz.
Sem revelar como se sustenta em Nova York, Castro diz estar há um ano na cidade. Ilegalmente, de acordo com a polícia.
Ela tem visto de turista, que dá
direito à permanência de três
meses no país.
Castro diz que foi ao apartamento de Andréia para buscar
dinheiro e roupas e levar à colega no presídio.
"O policiais me abordaram e
queriam que eu confessasse [a
prática da prostituição, crime
nos EUA]", declarou.
A promotoria diz ter gravado
uma negociação da carioca
com policiais disfarçados. Ela
teria cobrado US$ 800 (R$
1.944) em troca de uma hora de
sexo. Metade do valor iria para
Schwartz. Ambas negam a versão da polícia.
Andréia Schwartz foi presa
há cerca de duas semanas em
Manhattan, sem direito a fiança, sob acusação de manter
uma rede de prostituição de luxo, tráfico de drogas e lavagem
de dinheiro.
"Meus pais não estão sabendo. Conversei por alto com
eles", conta Castro. A carioca
afirmou estar vivendo sob
pressão e pediu para interromper a entrevista.
"Estou muito frustrada. Não
estou com cabeça", concluiu a
carioca.
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