São Paulo, terça-feira, 19 de julho de 2005

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Testemunhas fazem reconhecimento de PMs

DO "AGORA"

Dez testemunhas da morte da faxineira Tereza Rodrigues Farias, 49, e de dois de seus filhos, Eduardo, 24, e Fábio Rodrigues Francisco, 15, ocorrida na favela Portinari, em Diadema (Grande SP) no dia 4, fizeram ontem, na Corregedoria da PM, o reconhecimento dos sete policiais militares presos pelo crime até agora.
O reconhecimento, do qual participaram os dois sobreviventes do ataque, ocorreu na sede da corregedoria, na região central de São Paulo, porque o promotor público Carlos Cesar de Farias Bernardi, do Tribunal do Júri, tinha receio de algum protesto.
O desentendimento que resultou no crime teve início, segundo testemunhas, quando um PM que mora em um conjunto vizinho da favela desconfiou que Fábio, que passeava à tarde no pátio do condomínio, estava armado.
O policial revistou o adolescente, obrigando-o a deitar-se no chão e ainda teria dado um tiro para o alto. O irmão dele, ao ver a cena, prometeu denunciar o caso. Horas depois, ainda segundo testemunhas, o PM voltou com outros policiais para prender Fábio. O irmão interveio e os dois morreram. A mãe, que presenciou tudo, também foi morta.


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