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Testemunhas fazem reconhecimento de PMs
DO "AGORA"
Dez testemunhas da morte da
faxineira Tereza Rodrigues Farias, 49, e de dois de seus filhos,
Eduardo, 24, e Fábio Rodrigues
Francisco, 15, ocorrida na favela
Portinari, em Diadema (Grande
SP) no dia 4, fizeram ontem, na
Corregedoria da PM, o reconhecimento dos sete policiais militares
presos pelo crime até agora.
O reconhecimento, do qual participaram os dois sobreviventes
do ataque, ocorreu na sede da corregedoria, na região central de
São Paulo, porque o promotor
público Carlos Cesar de Farias
Bernardi, do Tribunal do Júri, tinha receio de algum protesto.
O desentendimento que resultou no crime teve início, segundo
testemunhas, quando um PM que
mora em um conjunto vizinho da
favela desconfiou que Fábio, que
passeava à tarde no pátio do condomínio, estava armado.
O policial revistou o adolescente, obrigando-o a deitar-se no
chão e ainda teria dado um tiro
para o alto. O irmão dele, ao ver a
cena, prometeu denunciar o caso.
Horas depois, ainda segundo testemunhas, o PM voltou com outros policiais para prender Fábio.
O irmão interveio e os dois morreram. A mãe, que presenciou tudo, também foi morta.
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