|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Folha pede dados desde o início de agosto
DA REPORTAGEM LOCAL
A Folha tenta obter os dados sobre a situação jurídica
das mais de 600 pessoas que
foram presas no período dos
ataques do PCC desde o dia 9
de agosto.
No dia 22 de agosto, Ênio
Lucciola Lopes Gonçalves,
porta-voz de Saulo de Castro
Abreu Filho, secretário da
Segurança Pública, se comprometeu a fazer o levantamento dos dados.
Na ocasião, ele disse que,
"em dez dias, o relatório ficaria pronto". Depois disso, a
Folha voltou a procurá-lo diversas vezes e ele deu explicações contraditórias:
a) que o relatório estava
sendo feito, mas que houve
atrasos na confecção;
b) que o relatório estava
pronto, mas continha erros
e, portanto, seria refeito;
c) disse não ter como revelar
os dados "pois, o pessoal que
cuida disso [dados] já havia
saído [do trabalho]" e
d) disse que era impossível
apresentar os dados sob alegação de que a Secretaria da
Segurança Pública de São
Paulo não tem informações
centralizadas sobre o paradeiro dos acusados pelos
atentados.
Ontem, o assessor foi novamente procurado para explicar como a polícia consegue realizar um serviço de
inteligência sem dispor de
dados como os solicitados,
mas não respondeu.
Texto Anterior: SP diz não saber o que ocorreu com os 600 presos por atentados Próximo Texto: Ação questiona contratação de 14 mil PMs Índice
|