São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 2006

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Folha pede dados desde o início de agosto

DA REPORTAGEM LOCAL

A Folha tenta obter os dados sobre a situação jurídica das mais de 600 pessoas que foram presas no período dos ataques do PCC desde o dia 9 de agosto.
No dia 22 de agosto, Ênio Lucciola Lopes Gonçalves, porta-voz de Saulo de Castro Abreu Filho, secretário da Segurança Pública, se comprometeu a fazer o levantamento dos dados.
Na ocasião, ele disse que, "em dez dias, o relatório ficaria pronto". Depois disso, a Folha voltou a procurá-lo diversas vezes e ele deu explicações contraditórias:
a) que o relatório estava sendo feito, mas que houve atrasos na confecção; b) que o relatório estava pronto, mas continha erros e, portanto, seria refeito; c) disse não ter como revelar os dados "pois, o pessoal que cuida disso [dados] já havia saído [do trabalho]" e d) disse que era impossível apresentar os dados sob alegação de que a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo não tem informações centralizadas sobre o paradeiro dos acusados pelos atentados.
Ontem, o assessor foi novamente procurado para explicar como a polícia consegue realizar um serviço de inteligência sem dispor de dados como os solicitados, mas não respondeu.


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