DA REPORTAGEM LOCAL

William Ali Chaim, que foi pivô das denúncias contra Carlos Zarattini, evitou ontem comentar a queda do secretário. A intenção do grupo de ônibus Romero Niquini, que ele preside, é se aproximar do futuro titular da pasta.
"A minha disposição inicial para dialogar permanece", disse Chaim, que, desde que passou a acusar Zarattini, tentava isentar a prefeita, Marta Suplicy.
Ligado ao alto escalão do PT e militante desde 1982, Chaim já trabalhou com Rui Falcão, secretário de Governo de Marta, com José Dirceu, presidente nacional do PT, e na campanha deste ano do pai de Zarattini, Ricardo, a deputado federal. Zarattini disse ontem que vai pedir à comissão de ética do partido uma avaliação do comportamento de Chaim.
Antes de se desgastar com vereadores e setores do transporte, Zarattini sofreu um enfraquecimento dentro do PT. Ele chegou a romper com integrantes de sua base, no Butantã, e criou divergências com militantes dos vereadores Vicente Cândido e Devanir Ribeiro. O motivo foi a decisão de lançar seu pai, Ricardo, como candidato a deputado federal.


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