DA SUCURSAL DO RIO

A juíza Ana Paula Barros, da Auditoria da Justiça Militar, aceitou a denúncia por do Ministério Público contra os dois policiais militares envolvidos na morte de Evandro João da Silva, coordenador social do grupo AfroReggae, no dia 18 de outubro.
O capitão Dennys Leonard Nogueira Bizarro e o cabo Marcos de Oliveira Sales são acusados pelo Ministério Público de não prenderem os dois autores do crime (prevaricação) e de roubarem deles o par de tênis e a jaqueta retirados da vítima após o assassinato (furto qualificado).
A juíza manteve a prisão preventiva dos policiais com o objetivo, segundo ela, de "garantir a ordem pública". "Caso estivessem em liberdade, os acusados poderiam causar repercussões danosas e prejudiciais na sociedade, inclusive com a reiteração das condutas que serão melhor apuradas quando da instrução criminal", escreveu.
Segundo a denúncia, feita à Justiça pela promotora Christiana de Souza Minayo, os policiais militares, "consciente e voluntariamente, em comunhão de ações e desígnios, deixaram de praticar, indevidamente, ato de ofício, isto é, de efetuar a prisão em flagrante de Reginaldo Martins da Silva e Rui Mário Mauricio de Macedo".
A Folha não conseguiu ouvir ontem os advogados dos policiais militares.


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