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Para delegada, filha é "autora" da morte de ex-ministro
José Guilherme Villela foi morto em 2009
DE BRASÍLIA
A delegada Mabel Corrêa,
que investiga o assassinato
do ex-ministro do TSE José
Guilherme Villela, 73, sua
mulher, Maria Carvalho, 69,
e da empregada do casal
Francisca da Silva, 58, em
2009, em Brasília, diz que a
filha do casal, Adriana Villela, é mais que suspeita do crime, "é autora".
Segundo a delegada, uma
perícia indica a presença de
digitais de Adriana no dia do
crime ou nos dias que se seguiram. "Essa é a prova e
mais um elemento, os vestígios são vários", diz.
A defesa de Adriana nega.
"A existência de digitais na
casa dos pais é muito comum, mas elas foram feitas
muito antes do dia da morte.
É impossível aferir a "idade"
de uma digital com essa precisão", diz o advogado de
Adriana, Rodrigo Alencastro.
Adriana foi denunciada
por envolvimento nas mortes
e, hoje, é ré no processo.
Para a delegada, a confissão do ex-zelador do prédio,
Leonardo Alves, que teria
matado os três em companhia de um amigo, Paulo
Cardoso, é "inverossímil" e
deve ser vista com atenção.
"Nada da dinâmica apresentada pelo ex-zelador é
compatível com a cena do
crime. É inverossímil, mas
não podemos descartá-la.
Para a polícia, Adriana é autora, mas ela não estava sozinha e não desferiu os golpes
nos pais, ela chegou depois",
afirma Corrêa.
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