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Site explica
a origem dos
nomes de ruas
DA REPORTAGEM LOCAL
Na cidade de São Paulo, as
ruas foram batizadas pelos
próprios moradores até meados do século 19. O poder público, mais precisamente a prefeitura e a Câmara Municipal,
assumiu a função somente em
1809, quando a falta de registro
das ruas e a numeração das casas começaram a dificultar a
cobrança de impostos.
Histórias como essas, que
contam o passado das mais de
47 mil ruas de São Paulo, estão
desde ontem na internet, no
www.dicionarioderuas.com.br, site organizado
pelo DHP (Departamento do
Patrimônio Histórico), da Secretaria Municipal de Cultura,
em parceria com o grupo Plamarc, responsável pelas atuais
placas das ruas.
Ao entrar no site, o internauta encontrará um histórico
com as mudanças das ruas nos
séculos 19 e 20, a legislação sobre o assunto e um serviço de
busca, que traz a história das
vias da cidade.
É possível saber, por exemplo, como a população se localizava antes do registro oficial
das ruas. Nas correspondências arquivadas, as referências
eram "a travessa que vai para as
casas do defunto dom Simão"
ou "a rua defronte de João
Paes". Ao procurar pela rua
dos Aflitos (centro) descobre-se que o nome refere-se ao local
do primeiro cemitério público
da capital, destinado aos pobres, indigentes e negros.
O DHP procura um patrocinador para organizar, em 2004,
uma exposição com as nove
versões, a primeira de 1929, do
parque Ibirapuera. No parque
que nunca saiu do papel existiam piscinas, cassinos, muitas
fontes de água e rinque de patinação. O verde, presente hoje,
aparecia em pequenos arbustos espalhados pelas ruas, projetadas para abrigar equipamentos de lazer.
(SIMONE IWASSO)
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