São Paulo, domingo, 19 de dezembro de 2010

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Professores veem risco de não haver reajuste em 2011

Percentual a ser destinado à folha de pagamento da universidade será de 80%, contra 85% neste ano

USP diz que há recursos para reajustes e que, em números absolutos, haverá crescimento de 10% para salários

DE SÃO PAULO

A Adusp (sindicato dos professores da USP) criticou o orçamento da universidade para 2011. A entidade vê o risco de não haver margem para aumentos salariais.
A análise tem como base o percentual destinado à folha de pagamento. Em 2010, foi de 85%; em 2011, serão 80%.
"Não há garantias de que haverá reajuste. A própria reitoria reconhece a necessidade. Precisamos de um aumento de 30%, para recuperar as perdas desde 1989", afirmou o presidente do sindicato, João Zanetic.
Durante as discussões sobre a mudança na carreira docente, implementada neste ano, as direções das universidades estaduais avaliaram ser necessária a melhoria das condições aos professores, principalmente pelo risco de haver perdas para as universidades federais.
O presidente da Comissão de Orçamento e Patrimônio da USP, Joaquim Engler, disse que há recursos para reajustes salariais. Em números absolutos, afirma, haverá crescimento de 10% para a folha de pagamento.
"Está havendo confusão. O percentual para pessoal cairá porque, como a arrecadação vai crescer, o peso da folha de pagamento será menor em relação ao total de recursos", afirmou Engler.
"Contando com a arrecadação do ICMS em alta, acredito que não haverá, a curto prazo, diferença no encaminhamento dos reajustes salariais", disse o diretor do Instituto de Matemática Estatística, Flávio Ulhoa Coelho.
Ele diz também que o aumento de 15% para 20% das verbas para custeio e investimento permitiu o crescimento de 40% dos recursos para manutenção, destinados diretamente às unidades. (FT)


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